SEGUIDORES

28.2.17

Casearia tinifolia


reino  Plantae

filo  Tracheophyta

classe  Magnoliopsida

ordem  Malpighiales

família  Salicaceae

nome científico Casearia tinifolia Vent.

sinónimos   Chetocrater  tinifolia  Raf., Samyda tinifolia  Poir (não resolvido)

EXTINTA
1976

última localização
Maurícia

características
arbusto de 1,5 m a 2,5 m,
de coloração cinza; ramos axilares, guarnecidos com folhas alternadas com pecíolos, oval invertidas, ápice por vezes recuado no topo, glabras, verde-vivo, mais pálidas na face inferior, inteiras, com poros transparentes, com cerca de 10 cm de comprimento e 2 cm ou mais de largura; estípulas glabras, ovais, agudas, menores do que o pecíolo; pedúnculos das flores solitários, axilares, três vezes maiores do que os pecíolos; cálice profundamente dividido, piloso por fora; doze estames monodelfos; ovário calvo; estilete do comprimento dos estames; estigma à cabeça.

sistema
terrestre

ameaças
são desconhecidas as causas da extinção.

fontes.
Species 2000, Catalogue of Life, [url] http://www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2016/details/species/id/741456d3d47d9b9b04c4262cce00f1c3, ac. 28.02.2017.

IUCN Red List, [url] Strahm, W. 1998. Casearia tinifolia. The IUCN Red List of Threatened Species 1998: e.T30527A9560184. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.1998.RLTS.T30527A9560184.en. Downloaded on 28 February 2017.

The Plant List, [url] http://www.theplantlist.org/tpl1.1/record/kew-4702429, ac. 28.02.2017.

M. LAMARQUE, Encyclopédie Méthodique, Botanique,  Supplément, Tome V, [url]
https://books.google.pt/books?id=8w5dAAAAcAAJ&pg=PA32&lpg=PA32&dq=Casearia+tinifolia&source=bl&ots=yYa0qvWzOb&sig=dfguLL1OJzqZKOrcNSqr7GpVXmg&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwi-orn_g7PSAhVJJsAKHdleDY04ChDoAQhOMAk#v=onepage&q=Casearia%20tinifolia&f=false, ac. 28.02.2017.



última actualização:
03.03.2017.

                                 

Dodó





Alice e o dodó - ilustração de John Tenniel



reino  Animalia
filo  Chordata
classe  Aves 
ordem  Columbiformes 
família  Raphidae 
nome científico Raphus cucullatus L.
nome comum  Dodó, Dodo, Dronte

EXTINTO
1662

última localização
Maurícia

características
ave não-voadora endémica da ilha Maurícia;
ficou mundialmente conhecido por fazer parte de “Alice no País das Maravilhas”, passando a fazer parte da cultura popular, frequentemente como um símbolo da extinção e obsolescência; na língua inglesa, a expressão "dead as a dodo" ("morto como um dodó") quer dizer uma coisa inquestionavelmente morta ou obsoleta; da mesma forma, a frase "to go the way of the dodo" ("seguindo o caminho do dodó") significa tornar-se extinto ou obsoleto, cair fora do uso ou da prática comum, ou virar uma coisa do passado;
media cerca de um metro de altura e podia pesar entre 10 e 18 kg, na natureza; em cativeiro o peso rondada os 23 kg; a aparência externa é evidenciada apenas em pinturas e textos escritos no século XVII e, por causa dessa considerável variabilidade, levando em linha de conta que poucas descrições são conhecidas, a aparência exacta é um mistério; de igual modo pouco se sabe com exactidão sobre o seu habitat e comportamento;
tem sido descrito com plumagem cinza acastanhada a amarela, com penas primárias mais claras e um tufo de penas leves encaracoladas na cauda, cabeça cinza sem penas, e bico preto, amarelo e verde; as pernas eram robustas e amareladas , com garras pretas; apresentava dimorfismo sexual: os machos eram maiores e possuíam bicos proporcionalmente mais longos; o bico, em média, media até 23 cm de comprimento e tinha a extremidade da mandíbula superior em forma de gancho; a moela ajudava a ave a digerir os alimentos que incluíam frutos;
as primeiras descrições de cientistas retratavam o dodó como um pequeno avestruz, um frango-d'água, um tipo de albatroz e até mesmo uma espécie de abutre; em 1842 o zoólogo dinamarquês Johannes Reinhardt propôs que os dodós fossem pombos terrestres, baseado no estudo de um crânio descoberto na colecção real dinamarquesa, em Copenhaga; a princípio esta ideia foi ridicularizada mas recebeu o apoio posterior de Hugh Strickland e Alexander Melville, na monografia publicada em 1848, “The Dodo and Its Kindred”, na qual tentaram separar o que era mito da realidade sobre a ave; depois de dissecar e embalsamar a cabeça e o pé do espécime do Museu da Universidade de Oxford e de os comparar com vestígios do também extinto Solitário de Rodrigues (Pezophaps solitaria), Strickland constatou que não eram idênticos mas compartilhavam muitas características peculiares dos ossos das pernas, então conhecidas apenas nos pombos;
a comparação do citocromo b mitocondrial e das sequências 12S de RNAr, isolados de um tarso de dodó e de um fémur do solitário de  Rodrigues, confirmou o parentesco próximo entre estas duas aves, bem como sua classificação na família Columbidae; a interpretação destas evidências genéticas mostrou que o "primo" vivo mais próximo do dodó é o pombo de Nicobar (Caloenas nicobarica), que habita o sudeste asiático, seguido pelas gouras (Goura spp.) da Nova Guiné e pela manumea (Didunculus strigirostris – Dudunculus significapequeno dodó" em Latim) da Samoa;
como os pombos, o dodó tinha a região ao redor dos olhos e próxima do bico sem penas; a fronte era alta em relação ao bico, e a narina tinha uma localização baixa, no meio do bico, sendo circundada por pele, uma combinação de características compartilhada apenas com os columbídeos; as pernas eram mais parecidas com as dos pombos terrestres do que com as de outros pássaros, tanto em relação às escamas como ao esqueleto; representações de grandes papos sugerem esse parentesco, uma vez que  esses órgãos são mais desenvolvidos nos columbídeos do que em outras aves; a maior parte dos pombos têm ninhadas muito pequenas, e acredita-se que as fêmeas de dodó pusessem um único ovo de cada vez; assim como os pombos, o dodó não tinha o osso vómer nem o septo das narinas, e compartilhava detalhes na mandíbula, no osso zigomático, no palato e no hálux; o dodó diferia dos pombos apenas no pequeno tamanho da asa e no grande bico, em proporção com o resto do crânio;

 etimologia dos nomes
o primeiro nome que lhe foi dado foi o de Walghvogel, em holandês, usado pela primeira vez no diário de bordo do vice-almirante Wybrand van Warwijck, que visitou a Maurícia durante a Segunda Expedição Holandesa à Indonésia em 1598 e que significa "pássaro sem gosto, insípido ou desagradável"; o termo foi traduzido para alemão como Walchstök ou Walchvögel, por Jakob Friedlib; o relatório holandês original, intitulado Waarachtige Beschryving, perdeu-se mas sobreviveu a tradução inglesa:
"À esquerda deles havia uma pequena ilha à qual deram o nome de ilha Hemskerk, e a uma baía a que chamaram baía Warwick (...). Ali permaneceram por 12 dias para descansar, encontrando neste lugar grande quantidade de aves grandes como cisnes, a que chamaram Walghstocks ou Wallowbirdes, sendo muito boa a sua carne. Mas ao encontrar uma abundância de pombos e papagaios, desdenharam comer mais dessas grandes aves, chamando-as (como dito antes) Wallowbirds, que significa pássaro enjoativo ou repugnante. Dos referidos pombos e papagaios, os encontraram em abundância, tendo a carne muito gordurosa e saborosa; esses pássaros podem ser facilmente capturados e mortos com pequenas varas: eles são tão mansos assim porque a ilha não é habitada, também porque nenhuma criatura que vive ali está acostumada a avistar homens."
outro relato da mesma viagem, talvez o primeiro a mencionar o dodó, afirma que os portugueses se referiam àquelas aves como pinguins; mas o termo pode não se ter originado de pinguim (pois o idioma português da época tratava tal ave como "sotilicário") e sim de pinion, uma alusão às pequenas asas;
a tripulação do navio holandês Gelderland chamou à ave "dronte" (que significa "inchado") em 1602, palavra até hoje usada em algumas línguas; esta tripulação também se referiu aos dodós como "griff-eendt" e "kermisgans", em referência às aves engordadas para uma quermesse em Amesterdão, as quais foram guardadas no dia seguinte à sua ancoragem na ilha Maurícia;
a origem da palavra dodó não é clara; alguns atribuem-na a dodoor, que em holandês quer dizer "preguiçoso", porém é mais provável que venha de dodaars, que pode significar "traseiro gordo" ou "nó no traseiro", referindo-se ao "nó" de penas na parte de trás do animal; o primeiro registo da palavra dodaars encontra-se na revista do capitão Willem Van de West-Zanen em 1602; o historiador inglês Thomas Herbert foi o primeiro a usar a palavra dodo na imprensa, em 1634, no seu livro de viagens, alegando que foi referido como tal pelos portugueses, que tinham visitado a Maurícia em 1507; outro inglês, Emmanuel Altham, usou a palavra numa carta de 1628, na qual também alegou a origem na língua portuguesa; o nome dodar foi introduzido em inglês, ao mesmo tempo que dodo, mas foi apenas utilizado até ao século XVIII; pelo que se sabe actualmente, os portugueses nunca mencionaram o pássaro; no entanto algumas fontes ainda afirmam que a palavra dodó deriva de "doudo" em português antigo (atualmente "doido"); também tem sido sugerido que "dodó" é uma aproximação onomatopaica do canto da ave, um som de duas notas parecido com o de um pombo e que se assemelhava a "doo-doo";
o nome específico cucullatus ("bordado" em latim) foi utilizado pela primeira vez por Juan Eusebio Nieremberg em 1635, como Cygnus cucullatus, com referência a uma representação de dodó feita por Carolus Clusius em 1605; na sua obra clássica do século XVIII "Systema Naturae", Carlos Lineu usou o nome específico cucullatus, mas combinou com o género Raphus (referindo-se às abetardas) em 1760, resultando no nome atual: Raphus cucullatus.

 ocorrência, habitat e ecologia
era endémico da Maurícia;
foi uma espécie de florestas secas de planície do sul e oeste, embora o possível mutualismo com a árvore-dodó ou tambalacoque´´ sugira que possa ter-se distribuído também nas terras altas; as evidências sugerem que foi predominantemente herbívoro; além de frutos caídos, o dodó provavelmente subsistiu com nozes, sementes, bolbos e raízes; também foi sugerido que poderia ter comido caranguejos e mariscos, como os seus parentes, os pombos-coroados; não se sabe como os filhotes eram alimentados, mas os pombos, "primos" dos dodós, fornecem leite de papo às crias; representações da época mostram a ave com um grande papo, que provavelmente era usado tanto para armazenar o alimento ingerido como para a produção do leite de papo; especialistas acreditam que o tamanho máximo que os dodós e solitários de Rodrigues atingiam era limitado pela quantidade de leite de papo que pudessem produzir para os filhotes, durante o crescimento inicial;
devido à provável ninhada de ovo único e ao grande tamanho da ave, foi proposto que o dodó produzia um baixo número de descendentes altriciais, o que exigia cuidados dos pais até que os filhotes se desenvolvessem; algumas evidências, incluindo o grande tamanho e o facto de que as aves tropicais e frugívoras têm taxas de crescimento mais lentas, indicam que a ave pode ter tido um período de desenvolvimento prolongado; o facto de nenhum dodó jovem ter sido encontrado no pântano Mare aux Songes, onde a maioria dos restos de dodó foram escavados, pode indicar que a ave produzia pouca prole, que amadurecia rapidamente, que as áreas de reprodução eram longe do pântano, ou que o risco de atolamento era sazonal;
era uma espécie não-voadora e muito mansa e presume-se que tenha deixado de voar devido à facilidade de obter alimento e à relativa inexistência de predadores na ilha;

sistema
terrestre

padrão do movimento
não-migrador

ameaças
a causa da extinção foi a caça pelos colonos e a predação do ninho por porcos introduzidos;
a extinção não foi imediatamente noticiada e houve quem a considerasse uma criatura mítica; os últimos representantes da espécie foram mortos no ilhéu Ile d'Ambre (Amber Island), em 1662; devido à sua mansidão e grande tamanho foi intensamente caçado para alimentação por marinheiros;
no século XIX, pesquisas conduziram a uma pequena quantidade de vestígios: quatro espécimes tinham sido trazidos para a Europa no século XVII; desde então uma grande quantidade de material subfóssil foi colectado, a maior parte no pântano Mare aux Songes;
a extinção do dodó em apenas cerca de um século, após o seu descobrimento, chamou a atenção para um problema então desconhecido da humanidade: o desaparecimento completo de diversas espécies;

fontes.
ITIS, Integrated Taxonomic System, [url] https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=555609#null.

IUCN Red List, [url] BirdLife International. 2016. Raphus cucullatus. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T22690059A93259513. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22690059A93259513.en. Downloaded on 27 February 2017.

Wikipedia, [url]  https://pt.wikipedia.org/wiki/Dod%C3%B4
                                                    


última actualização:
02.03.2017












27.2.17

Bagre do Ohio




reino  Animalia

filo  Chordata

classe  Actinopterygii 

ordem  Siluriformes 

família  Ictaluridae 

nome científico  Noturus trautmani Taylor

nome comum   Bagre do Ohio, Scioto madtom

EXTINTO
1957

última localização
Ohio, EUA


características
atingia o comprimento máximo de 6,1 cm;

ocorrência, habitat e ecologia
espécie água doce, demersal;
ocorreu nos EUA, conhecido apenas no Big Darby Creek, um afluente do rio Scioto perto da aldeia de Fox, em Pickaway County, Ohio central; encontrado principalmente 20m a jusante de depósitos de areia e cascalho;

sistema
terrestre; água doce

padrão do movimento
não-migrante

ameaças
desconhecem-se as causas da extinção.

fontes.
ITIS, Integrated Taxonomic System, [url] https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=164027#null, ac. 27.02.2017.

IUCN Red List, [url] NatureServe. 2013. Noturus trautmani. The IUCN Red List of Threatened Species 2013: e.T14908A19032932. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2013-1.RLTS.T14908A19032932.en. Downloaded on 27 February 2017.

FishBase, [url] http://www.fishbase.org/summary/Noturus-trautmani.html, ac. 27.02.2017.



última acturalização
03.03.2017














Jambato-negro




reino  Animalia

filo  Chordata

classe  Amphibia

ordem  Anura

família  Bufonidae

nome científico Atelopus ignescens Cornalia


sinónimos  Atelopus carinatus  Andersson

nome comum  Jambato-negro, Jambato toad, Jambato negro

EXTINTO
1988

última localização
Equador

características
em média o macho media 37,8 mm de comprimento, do rosto à cloaca e a fêmea 42,5 mm; o dorso e flancos, incluindo as verrugas, espigas e cones eram uniformemente pretos azeviche; o dorso era liso, com poucas verrugas; o focinho, ligeiramente truncado, ultrapassava a mandíbula inferior;  o focinho e a pálpebra superior eram altos e carnudos sento, também, carnuda a dobra que se estendia da extremidade posterior do olho à cabeça; a região umeral estava coberta de espículas na fêmea e glândulas redondas no macho; o ventre e a garganta eram lisos, sendo o ventre laranja-avermelhado, mais escuro na região da garganta e o baixo-ventre ligeiramente tingido de amarelo; a região femoral apresentava poucos espinhos na fêmea e muitas pústulas no macho; as extremidades eram curtas e carnudas, com pústulas negras, que também existiam nos músculos e flancos; as superfícies ventrais das extremidades eram pretas, com excepção das partes inferiores das anteriores, que eram vermelhas a alaranjadas; distinguia-se das outras espécies de Atelopus por ter uma mancha com espículas cor de café e cones nas regiões da garganta e peitoral; esta mancha era mais prominente na fêmea do que no macho; o macho apresentava excrescências nupciais;  o tubérculo do metatarso externo era proeminente e elevado; a parte anal tinha uma mancha preta que cobria a superfície ventral próxima das coxas; a íris era negra.

 ocorrência, habitat e ecologia
foi registado em cerca de 50 locais da região interandina e nas terras altas das cordilheiras do Oriente e do Ocidente dos Andes do Equador, da província de Imbabura, no norte, às províncias de Chimborazo e Bolívar, a sul, em elevações de 2.800 a 4.200m acima do nível do mar; distribuía-se por uma área de 6.700 km2;
habitava vales, a floresta húmida de montanha, sub-páramo húmido (bosques de alta altitude), e páramo (pastagens de alta altitude); foi uma espécie de reprodução de riacho; tinha uma actividade diurna, era lento, terrestre e associado a riachos de águas correntes; também se encontrava em habitats perturbados, incluindo pastagens modificadas, cercados, vales interandinos e nas áreas urbanas periféricas de cidades como Latacunga e Quito; há registos de migrações em massa que deixaram muitos indivíduos atropelados ao longo de 10 km, na rodovia Panamericana, nas províncias de Bolívar, Chimborazo e Tungurahua, durante os anos 50 do séc. XX; os girinos encontravam-se coladas às pedras de riachos correntes;

sistema
terrestre; água doce

ameaças
apesar de ter sido uma espécie abundante, a sua população diminuiu drasticamente no final de 1980;
a extinção deveu-se, provavelmente, aos efeitos sinérgicos da doença quitridiomicose - confirmada nesta espécie - e alterações climáticas (aquecimento local e as secas); a perda de habitat e a introdução de trutas predatórias não-nativas também pode ter contribuído para a diminuição de algumas populações; no entanto estas ameaças não terão sido susceptíveis de ter causado o declínio substancial da espécie em toda a extensão do habitat.

redescoberta
há notícias da redescoberta de uma população em 2016, mas a IUCN não o confirmou.

fontes.
ITIS, Integrated Taxonomic System, [url] https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=207216#null., ac. 27.02.2017.

IUCN Red List, [url] Santiago Ron, Luis A. Coloma, Stefan Lötters, William Duellman, Martín R. Bustamante, Wilmar Bolívar, Enrique La Marca. 2004. Atelopus ignescens. The IUCN Red List of Threatened Species 2004: e.T54518A11157432. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2004.RLTS.T54518A11157432.en. Downloaded on 27 February 2017.

Amphibia Web, [url] Varela-Jaramillo, A., Coloma, L. A., Frenkel, C., Félix-Novoa, C., Quiguango-Ubillús, A. 2016. Atelopus ignescens. En: Ron, S. R., Guayasamin, J. M., Yanez-Muñoz, M. H., Merino-Viteri, A., Ortiz, D. A. y Nicolalde, D. A. 2016. AmphibiaWebEcuador. Version 2016.0. Museo de Zoología, Pontificia Universidad Católica del Ecuador. , acceso febrero 27, 2017.

Wikipedia, [url] https://es.wikipedia.org/wiki/Atelopus_ignescens, ac. 27.02.2017.


                                                    
última actualização:

04.03.2017


Tartaruga-gigante da Reunião




reino  Animalia

filo  Chordata

classe  Reptilia

ordem  Testudines

família  Testudinidae 

nome científico Cylindraspis indica Schneider


sinónimos Chersina grayi Strauch, Chersine retusa Merrem, Cylindraspis borbonica Bour, Testudo perraultii Duméril and Bibron, T. graii Duméril and Bibron, T. tabulata africana Schweigger

nome comum  Tartaruga-gigante da Reunião, Réunion giant tortoise, Tortue géante de La Réunion
EXTINTO
1800

última localização
Ilha de Reunião

características
esta tartaruga gigante podia atingir cerca de 1,20 metros de comprimento linear de carapaça e pesar cerca de 150 kg;
os machos eram maiores do que as fêmeas e ambos podiam viver cerca de 200 anos;


ocorrência, habitat e ecologia
endémica da parte oeste e central da Ilha de Reunião;
alimentava-se de folhas caídas das árvores, folhagem rasteira, frutos, flores, cactos, sementes e mesmo carniça;
"Estas tartarugas são encontradas no topo de uma montanha que está quase completamente coberta por elas. Anteriormente, existiam ainda mais, mas como a ilha tem sido constantemente visitada, muitas têm sido abatidas. Diz-se que uma tartaruga pode viver até 300 anos, mas já que a ilha não tem sido muito habitada, isso é incerto. No entanto, vêm-se tantas com 2,1 metros de circunferência (perímetro) e os habitantes dizem que durante vários anos não há nenhum sinal de que elas tenham crescido. Há um tempo certo para a postura dos ovos, pois é o sol que os incuba. Uma coisa que vale a pena comentar é que elas ficam 4 meses, a cada ano, sem comer e nem beber e durante os restantes outros 8 meses põem os ovos e alimentam-se para obter o sustento de que necessitam nos 4 meses seguintes. Hoje é o início de um período de escassez e de acordo com os habitantes, há apenas tartarugas suficientes para mais 4 anos"(Luillier 1703).

população
"Existe um grande número delas, a sua carne é muito delicada e a gordura ou óleo de manteiga é uma das melhores e serve para todos os tipos de molhos. As maiores tartarugas podem levar facilmente um homem em cima delas" (Du Quesne, 1650);
"Ao amanhecer, deixamos esta encantada paisagem onde encontramos apenas um inconveniente, que foiba grande quantidade de tartarugas, que nos empurravam de todos os lados e muitas vezes até debaixo de nós. Tivemos grandes problemas para nos defendermos delas e como resultado, fomos incapazes de dormir. As tartarugas são animais muito feios, mesmo sendo muito bons para comer, o fígado é particularmente excelente. O óleo também é excelente para fritar todos os tipos de coisas. Além disso, tem propriedades maravilhosas contra a dor, os nossos cirurgiões muitas vezes tiveram provas felizes disto. As tartarugas mantêm sempre um pé fora do chão e três pés no chão, dando um passo por vez e dessa forma andam por toda a montanha"( Carpeau du Saussay, 1666);
"As tartarugas encontradas lá são do tamanho de duas bandejas. As populações delas são tão grandes que embora a tripulação da frota General de la Haye, tenha comido duas ou três centenas delas todos os dias não se verificou qualquer efeito de diminuição no número de animais. Vêm-se a cada hora do dia rebanhos de centenas descendo as montanhas. O que é melhor neste animal é o fígado, a carne do plastrão também é muito boa, a sua gordura quando transformada em óleo é boa e muito saudável. Por vezes encontra-se em uma única tartaruga três ou quatro ovos, que são excelentes, uma vez bem cozidos. Este animal tem pernas muito curtas e gordas, é difícil dizer se caminham ou rastejam. São surpreendentemente fortes, muitas vezes nas nossas caminhadas colocámo-nos em cima das carapaças para ver se poderiam apoiar-nos sem dificuldades, mas era como se não tivessem nada em cima. É um alimento muito bom para ser levado nos navios" (Melet, 1672);
"Toda a ilha está cheia de tartarugas, são uma das boas coisas desta ilha. Têm pescoços longos e as cabeças são como as das tartarugas da Europa, possuem uma cauda grossa e quatro pernas. Medem entre 60 a 90 centímetros de comprimento, por 60 centímetros de altura. Uma dessas tartarugas pode levar um homem nas costas. A carne da tartaruga é como a carne comum e a sua dobradinha tem o mesmo gosto. O fígado destes animais é muito grande e é o bocado mais delicioso que se poderia comer. Há o suficiente para quatro pessoas comerem num desses fígados. Nos flancos existem placas contendo gordura que se extrai ao derreter, um óleo que nunca congela. Este óleo é tão bom para todos os tipos de coisas, gera a melhor manteiga. Estas carapaças normalmente produzem 2 potes de óleo" (Dubois, 1674);

sistema
terrestre

ameaças
a extinção foi causada pela intervenção humana; a ilha foi visitada inicialmente por marinheiros europeus, árabes e polinésios, que começaram a caçar as tartarugas em enormes quantidades, para encher os porões dos navios com esse alimento, que sobrevivia por 4 meses sem comer nem beber e fornecia uma carne fresca e de qualidade, durante muito tempo;  a ilha foi reclamada em 1644 pela Companhia Francesa das Índias Orientais, que levou à ilha colonizadores franceses e escravos africanos; com a ocupação ocorreu a introdução de animais exóticos na Ilha, em geral animais domésticos, que prejudicaram de forma intensa o estilo de vida das tartarugas, reduzindo assim a sua população;
em 1764 a ilha passou a ser governada directamente pela França e as revoltas dos escravos propiciaram a fuga de muitos deles para o interior e o estabelecimento de povoados próprios, reduzindo as áreas que antes eram ocupadas pelas tartarugas (a Reunião possui uma extensão de apenas 2.510 km2); finalmente conflitos na economia da ilha (fim da escravidão dos africanos) acabaram por dizimar o restante das tartarugas, chegando assim a extinção desta espécie;
em 1732, um cronista francês não identificado escreveu: "A população de tartarugas está totalmente destruída", sugerindo que apenas algumas tartarugas-gigantes tenham sobrevivido; desapareceram por volta de 1730 no litoral da Reunião; sabe-se que alguns exemplares viveram em cativeiro até ao ano de 1773 e que grupos isolados no interior da Ilha de Reunião sobreviveram até a década de 1840, tornando-se a espécie extinta após essa data.
   
fontes.
ITIS, Integrated Taxonomic System, [url] https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=949457#null, ac. 26.02.2017.

IUCN Red List, [url] World Conservation Monitoring Centre. 1996. Cylindraspis indica. The IUCN Red List of Threatened Species 1996: e.T6061A12383518. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.1996.RLTS.T6061A12383518.en. Downloaded on 26 February 2017.

AVPH, Atlas Virtual da Pré-História, [url] http://www.avph.com.br/cylindraspisindica.htm, ac. 26.02.2017.

                                                    

última actualização:
04.03.2017.

26.2.17

Rato-canguru-de-cara-larga



reino  Animalia
filo  Chordata
classe  Mammalia
ordem  Diprotodontia
família  Potoroidae
nome científico  Potorous platyops Gould
nome comum  Rato-canguru-de-cara-larga, Broad-faced potoroo, Rat-kangourou, Rata-canguro-de-cara-ancha
EXTINTO
1875

última localização
Austrália

características
espécie de mamífero marsupial;
foi colectada pela primeira vez em 1839 e descrita por John Gould em 1844, mas já nessa altura era rara e apenas alguns indivíduos foram colectados;
espécimenes preservados indicam que era menor que outras espécies do género, com 24 cm de comprimento e 18 cm de cauda; a pelagem era acinzentada no dorso e branco-suja no ventre; o corpo era similar, em aspecto, a um grande rato; as orelhas eram pequenas e arredondadas, o focinho pequeno e as bochechas proeminentes.
ocorrência, habitat e ecologia
espécimes e restos de subfósseis indicam que pode ter ocorrido na planície costeira de Swan e ao longo da costa sul da Austrália Ocidental até ao extremo leste da Grande Baía Australiana, nas Penínsulas de Eyre e de Yorke, no sudeste da Austrália Meridional e na Ilha Kangaroo;
a única informação consistente sobre o seu habitat veio de John Gilbert, que colectou animais para John Gould e que escreveu: "Tudo o que pude concluir dos seus hábitos foi que ele foi morto num matagal circundante a uma das lagoas salgadas do interior"; Kitchener e Friend (2008) observaram que o uso do habitat excluía em grande parte áreas florestadas.

população
a maioria dos relatos antigos nota que era uma espécie rara, o que é consistente com o pequeno número de espécimes, em comparação com outras espécies obtidas por Masters na década de 1860 no sul da Austrália Ocidental; o que é, também, consistente com o número muito pequeno de espécimes mantidos em colecções de mamíferos modernos em museus; os seus restos não são abundantes na maioria dos depósitos de cavernas, com a única excepção de uma pequena caverna no extremo oeste de Baxter Cliffs, Planície de Nullarbor, onde as corujas-australianas, Tyto novaehollandiae, podem ter sido responsáveis por essa acumulação.

sistema
terrestre

ameaças
Presume-se que as causas de extinção tenham sido:
1. predação por gatos selvagens (grave, possivelmente catastrófica, em combinação com outras ameaças): o rato-canguru-de-cara-larga extinguiu-se antes da chegada da raposa-vermelha à Austrália Ocidental; no entanto, os gatos estavam presentes em todo o habitat desta espécie durante década de 1890; há uma grande evidência de que os gatos selvagens têm um efeito significativo sobre os mamíferos australianos de tamanho médio, incluindo a sua extinção;
2. doenças exóticas (graves, possivelmente catastróficas em combinação com outras ameaças): evidência de doenças epizoóticas como o principal factor, mas provavelmente interagindo com a seca e a predação por gatos selvagens, como factores secundários no declínio e extinção de muitas espécies de mamíferos na Austrália Ocidental ;
3. regimes de incêndios inadequados: os aborígenes usavam o fogo extensivamente e com frequência para produzir um mosaico de vegetação de diferentes idades, o que pode ter beneficiado esta espécie; os regimes de incêndios mudaram dramaticamente após a colonização europeia;
4. degradação do habitat e esgotamento dos recursos, devido ao gado e aos herbívoros selvagens (grave): o pastoreio de ovelhas foi generalizado em parte da Austrália Ocidental antes do desmatamento; entretanto, limitou-se a áreas onde não havia Gastrolobium spp., de cujo pastoreio resultou a morte de gado;
5. perda e fragmentação de habitats (moderada, mas apenas em pequenas áreas): a extinção ocorreu antes da limpeza generalizada de terras para a agricultura, na Austrália Ocidental.

fontes.
ITIS, Integrated Taxonomic Information System, [url] https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=552705#null, ac. 26.02.2017.

IUCN Red List, [url] Burbidge, A.A. & Woinarski, J. 2016. Potorous platyops. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T18103A21960570. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-2.RLTS.T18103A21960570.en. Downloaded on 26 February 2017.

Wikipedia, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/Potorous_platyops, ac. 26.02.2017.


última actualização:
04.03.2017


25.2.17

Pombo-viageiro

pombo-viageiro macho


juvenil, macho e fêmea


fêmea viva em cativeiro


reino  Animalia

filo  Chordata

classe  Aves

ordem  Columbiformes

família  Columbidae

nome científico  Ectopistes migratorius L.


sinónimos  Columba migratoria L.

nome comum  Pombo-viageiro, Passenger pigeon, Tourte voyageuse, Paloma pasajera

EXTINTO
1914

última localização
EUA

características
ave com dimorfismo sexual em relação ao tamanho e coloração;
pesava entre 260 e 340 g; o macho adulto media cerca de 39 a 41 cm de comprimento; tinha a cabeça, a nuca, e a área abaixo da nuca de cor cinza-azulada; nas laterais do pescoço e no manto superior havia penas de exibição iridescentes, que foram variavelmente descritas como sendo bronze-brilhantes, violetas ou verde-douradas, dependendo do ângulo da luz; a parte traseira e as asas superiores tinham uma tonalidade cinza pálida ou ardósia tingida de castanho-oliva, que se transformava em castanho-acinzentado nas asas inferiores; a parte inferior da traseira era de um azul-cinzento-escuro que se tornava castanho-acinzentado nas penas secretas superiores da cauda; as penas maiores e medianas das asas eram cinza-pálidas, com um pequeno número de manchas pretas irregulares próximas da extremidade; as penas primárias e secundárias da asa eram castanho-escuras com uma margem branca estreita no lado exterior das secundárias; as duas penas centrais da cauda eram cinza-acastanhadas, e o restante, brancas; o padrão da cauda era distintivo pois tinha bordas exteriores brancas com manchas enegrecidas que ficavam em evidência durante o voo; a parte inferior da garganta e o peito eram ricamente rosadas, convertendo-se gradualmente num rosa mais pálido abaixo, e depois em branco no abdómen e nas penas que recobrem a parte inferior da cauda; esta região apresentava também algumas manchas negras; o bico era preto, enquanto os pés e as pernas eram de um vermelho coral brilhante; tinha uma íris carmim-vermelha cercada por um anel ocular estreito vermelho-púrpura; a asa do macho media entre 19,6 21,5 cm; a cauda, 17,5 a 21 cm; o bico, 1,5 a 1,8 cm; e o tarso, 2,6 a 2,8 cm;
a fêmea adulta era ligeiramente menor do que o macho, medindovde 38 a 40 cm de comprimento; de um modo geral, tinha cores menos vistosas do que o macho; a testa, a coroa e a região da nuca, até os escapulas, eram castanho-cinzentas, e as penas nas laterais do pescoço tinham menos iridescência do que as do macho;  parte inferior da garganta e o peito tinham um tom cinza-lustroso que se convertia em branco na barriga e nas penas sob a cauda; as partes superiores eram castanhas e as inferiores possuíam um tom de castanho mais pálido e menos avermelhado do que as do macho; as asas, as costas e a cauda eram semelhantes, na aparência, às do macho, excepto as bordas exteriores das penas primárias que eram castanhas ou avermelhadas; as asas tinham mais manchas do que as do macho; a cauda era menor do que a do macho e as pernas e os pés eram vermelho pálido;  a íris era vermelha-alaranjada, com um anel orbital nu azul-acinzentado; a asa da fêmea media 18 a 21 cm; a cauda, 15 a 20 cm; o bico, 1,5 a 1,8 cm; e o tarso 2,5 a 2,8 cm;
o juvenil tinha uma plumagem parecida com a da fêmea adulta, mas carecia de manchas nas asas e apresentava um castanho-acinzentado mais escuro na cabeça, pescoço e peito; as penas das asas tinham franjas cinza pálidas (também descritas como pontas brancas), dando-lhe um olhar dimensionado; as secundárias eram castanho-pretas com bordas claras, e as rémiges terciárias tinham uma coloração ruiva; as primárias também eram de uma cor ruiva-acastanhada; as penas do pescoço não tinham iridescência; as pernas e os pés eram vermelho-escuros, e a íris acastanhada, rodeada por um anel estreito de carmim; a plumagem de ambos os sexos era semelhante durante o primeiro ano de vida;
o ruído produzido por bandos de pombos-passageiros foi descrito como ensurdecedor, audível por milhas de distância, e a vocalização da ave era alta, áspera, e não musical; foi também descrita por alguns como cacarejos, gorjeios e arrulhos, e como uma série de notas baixas em vez de música real; as aves aparentemente emitiam coaxos quando construíam os ninhos e sons parecidos com sinos quando se acasalavam; durante a alimentação alguns indivíduos emitiam chamadas de alarme quando enfrentavam uma ameaça e o resto do bando juntava-se ao som enquanto levantavam voo.

ocorrência, habitat e ecologia
florestas temperadas do leste e centro do Canadá e EUA, ocasionalmente vagando para o sul, para o México e Cuba;
explorava as culturas sazonais disponíveis de bolotas e castanhas;
a exploração de fontes alimentares e a partilha de informações provavelmente exigiram bandos de uma certa dimensão, abaixo da qual a sobrevivência ficaria comprometida;
encontrava-se na maior parte da América do Norte a leste das Montanhas Rochosas, das Grandes Planícies à Costa do Atlântico; a sua área de ocorrência mais a norte compreendia o sul do Canadá e estendia-se a sul até o norte do Mississipi, nos EUA; esta região era originalmente coberta por florestas de decíduas, o habitat primário da ave, que constantemente migrava em busca de alimento e abrigo;
reproduzia-se nas áreas mais a sul do leste e centro do Canadá, até o leste dos estados do Kansas, Oklahoma, Mississippi, e Geórgia, mas a região de reprodução principal era o sul de Ontário e dos Grandes Lagos, nos estados ao norte dos Apalaches; nidificavam em Abril ou Maio, em vastas colónias tipicamente de 16 por 5 km de tamanho.
o pombo-viageiro invernava no Arkansas, Tennessee e Carolina do Norte até ao Texas, Costa do Golfo e norte da Flórida, embora bandos ocasionais passassem o inverno bem mais a norte, como no sul da Pensilvânia e Connecticut; preferia invernar em grandes pântanos, particularmente onde houvesse amieiros;   não havendo pântanos disponíveis recorria a áreas de floresta, particularmente com pinheiros, para se abrigar.

sistema
terrestre

padrão do movimento
migrante

ameaças
ao longo do século XIX a espécie passou de uma das aves mais abundantes do mundo para a extinção;
 a última ave selvagem foi abatida em 1900;
a última ave conservada em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu a 1 de Setembro de 1914, no jardim zoológico de Cincinnati;
a causa precisa da sua extinção é difícil de determinar, mas o corte generalizado das árvores de madeira dura que forneciam as bolotas, o seu alimento principal, e a proliferação da rede ferroviária e do sistema telegráfico, que permitiu a localização eficiente das colónias de nidificação e a comercialização de aves jovens foram, provavelmente, os dois factores mais importantes;
outros factores importantes foram a caça excessiva e a doença de Newcastle.

fontes.
ITIS, Integrated Taxonomic Information System, [url] https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=177132#null., ac. 25.02.2017.

IUCN Red List, [url] BirdLife International. 2016. Ectopistes migratorius. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T22690733A93285636. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22690733A93285636.en. Downloaded on 25 February 2017.

Wikipedia, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/Pombo-passageiro, ac. 25.02.2017.


AviBase, [url] https://avibase.bsc-eoc.org/avibase.jsp?lang=EN, ac. 25.02.2017.



última actualização:
26.02.2017