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6.5.06

O que é a IUCN





A IUCN


Criada em 1948, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN - International Union for Conservation of Nature and Natural Resouces) reúne 81 Estados, 113 agências governamentais, mais de 850 ONG (organizações não-governamentais) e cerca de 10.000 especialistas e técnicos de mais de 180 países, numa associação mundial de carácter único. Como União, a União procura influenciar, alertar e ajudar os povos de todo o mundo a conservar a integridade e a diversidade da Natureza e assegurar que o uso dos recursos naturais seja equitativo e ecologicamente sustentável. A União é a maior rede mundial de conhecimento ambiental e já ajudou mais de 75 países a preparar e implantar estratégias nacionais de conservação da diversidade biológica.

A IUCN é uma organização multicultural e multilingue com 1.000 funcionários estabelecidos em 62 países. Tem a sua sede em Gland, Suiça.

A Comissão de Sobrevivência das Espécies e o Programa das Espécies

A Comissão de Sobrevivência das Espécies (CSE) é a maior das seis comissões da IUCN - formadas por voluntários - e integra 7.000 especialistas. A CSE assessora a IUCN e os seus membros sobre a grande variedade de aspectos técnicos e científicos da conservação das espécies e dedica-se a assegurar o futuro da diversidade biológica. A CSE contribui significativamente para os convénios internacionais que se ocupam da conservação da biodiversidade.

O Programa das Espécies da IUCN apoia as actividades da CSE e os Grupos de Especialistas individuais, além de pôr em prática iniciativas mundiais de conservação das espécies. É parte integrante da Secretaria da IUCN e conduz a sua acção a partir da sede internacional da IUCN em Gland, na Suiça. O Programa das Espécies inclui várias unidades técnicas que abarcam o Comércio da vida selvagem, a Lista Vermelha, Avaliações da biodiversidade da água doce (sediadas em Cambridge, Reino Unido) e a Iniciativa de avaliação da biodiversidade mundial (sediada em Washington DC, E.U.A.).

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas *

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN classifica as espécies de acordo com o seu risco de extinção . É uma base de dados onde se pode encontrar informação acerca do estado mundial e outros dados de referência sobre cerca de 40.000 espécies. O seu principal objectivo é identificar e documentar as espécies cuja conservação requer maior atenção e oferece um índice do estado da diversidade biológica.

Desconhece-se o número total de espécies do planeta; os cálculos variam entre 10 e 100 milhões, sendo 15 milhões de espécies o número em geral mais aceite. Actualmente conhecem-se 1,7 a 1,8 milhões de espécies.

O homem, directa ou indirectamente, é o principal causador de grande parte da diminuição das espécies. A destruição e degradação do habitat continua a ser a principal causa da diminuição das espécies, juntamente com as consabidas ameaças das espécies invasoras introduzidas, a colheita insustentável, a caça excessiva, a contaminação e as doenças. As alterações climáticas são consideradas cada vez mais como una ameaça séria.

A cada quatro anos produzem-se análises importantes da Lista Vermelha ; como as produzidas em 1996, 2000 e 2004. A Lista de 2006 foi publicada a 4 do mês corrente.

Todas as actualizações da Lista Vermelha da IUCN contribuem para a avaliação da biodiversidade à escala mundial. Trabalha-se para reavaliar o estado de todos os mamíferos (aproximadamente 6.000 espécies) e aves (aproximadamente 10.000 espécies) e para avaliar pela primeira vez todos os répteis (aproximadamente 8.000 espécies) e peixes de água doce (aproximadamente 10.000 espécies). A primeira avaliação mundial de todos os anfíbios (aproximadamente 5.000 espécies) completou-se em 2004.

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN é um esforço conjunto da IUCN e da sua Comissão de Sobrevivência das Espécies, BirdLife International, Centro para a Ciência da Biodiversidade Aplicada da Conservação Internacional, NatureServe e Sociedade Zoológica de Londres.


(compilado do sítio web da IUCN)

1 comentário:

ricardoadvogado_2007@hotmail.com disse...

É de extrema valía a informação, a lista vermelha tem que ser divulgada mundialmente, não podemos mais conviver com o infortúnio do desaparecimento das especies, atualmente tenho me dedicado a conclusão da minha monografia, e é relacionada com crimes ambientais, mais especificamente a animais usados em espetáculos circenses e afins, e fiquei estarrecido com dados coletados, se fizer-mos algo de concreto agora, sem dúvida é de grande valía, porém já estamos tardiamente fazendo algo.
Juntos somos mais, estou em Aracaju, capital de Sergipe, impondo as autoridades locais e ao legislativo federal que votem na aprovação do PL 7.291/2006 em seu substitutivo, foi o que reforçou grandemente a minha monografia.
Sem mais, quero somar-me a ações de preservação no nosso sistema, se eu puder colaborar efetivamente, ficarei muito grato.
Cordialmente Ricardo André Aires Melnikoff