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27.5.06

Voluntariado Jovem para as Florestas

Voluntariado Jovem para as Florestas
- inscrições abertas -
Até 31 de Agosto, os jovens dos 18 aos 30 anos podem inscrever-se e colaborar na defesa da floresta

O que é
O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas pretende, com a ajuda dos jovens, preservar a floresta portuguesa, através de acções de limpeza, vigilância e sensibilização das populações para a importância defesa dos recursos florestais e dos ecossistemas.

O programa, que teve início em 2005, é uma iniciativa do Instituto Português da Juventude, da Direcção Geral dos Recursos Florestais e do Instituto da Conservação da Natureza e conta com o apoio de algumas entidades privadas.

Inscrições
O programa dura de 1 de Junho a 30 de Setembro; as inscrições podem ser feitas até 31 de Agosto nas delegações regionais do IPJ, câmaras municipais, juntas de freguesia e em alguns grupos associativos e juvenis locais promotores desta iniciativa.

Os jovens inscritos têm direito a um seguro de acidentes pessoais e recebem, pelo seu trabalho voluntário, uma bolsa diária de 12 euros. Durante quinze dias, cada jovem deverá trabalhar um turno diário de 5h30.

Mais informação disponível no site do IPJ

11.5.06

As Valas de Luanda





LUANDA, 2006

[ CLIQUE NAS FOTOS PARA AUMENTAR ]


No dia a seguir à enxurrada de 3 de Abril de 2006, como era feriado, saí e andei pelas valas e praias da Samba, Corimba e Mussulo.A situação é catastrófica. Estamos em presença de um Crime Ambiental de alto grau. Temos que divulgar e convencer a quem de direito para uma acção rápida e urgente.As valas estão a transportar o lixo de milhões de pessoas que vivem em bairros sem Saneamento Básico. Ou seja lixo sem qualquer tipo de tratamento.O lixo no mar e praias vai custar caro a toda a comunidade de Luanda pela perda do nosso potencial estético e turístico, qualidade da água do mar e das praias, custos envolvidos na limpeza pública e doenças associadas ao lixo. O lixo no mar estraga as embarcações (recreio e pesca), mata os peixes e dificulta a pesca. A ingestão de lixo por peixes provoca inanição, sufocação, infecções internas, morte.


O objectivo desta "reportagem" fotográfica é despertar mais uma vez a sociedade para os problemas que o lixo transportado pelas valas da Corimba estão a causar no ambiente marinho, no que diz respeito ao impacto ambiental e sócio-económico. As valas devem existir para a drenagem pluvial e não para o transporte de todo o lixo orgânico e inorgânico dos bairros da cidade de Luanda. Estas valas aumentaram e facilitaram o fluxo de lixo para a nossa costa litoral.


Toda a Baía do Mussulo, as praias de Benfica, Corimba, Samba, da contra costa do Mussulo, da Chicala e até da Ilha de Luanda estão a ser afectadas pela grande quantidade de lixo que está a ser descarregado no mar.





autor desconhecido

mensagem recebida por correio electrónico

6.5.06

O que é a IUCN





A IUCN


Criada em 1948, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN - International Union for Conservation of Nature and Natural Resouces) reúne 81 Estados, 113 agências governamentais, mais de 850 ONG (organizações não-governamentais) e cerca de 10.000 especialistas e técnicos de mais de 180 países, numa associação mundial de carácter único. Como União, a União procura influenciar, alertar e ajudar os povos de todo o mundo a conservar a integridade e a diversidade da Natureza e assegurar que o uso dos recursos naturais seja equitativo e ecologicamente sustentável. A União é a maior rede mundial de conhecimento ambiental e já ajudou mais de 75 países a preparar e implantar estratégias nacionais de conservação da diversidade biológica.

A IUCN é uma organização multicultural e multilingue com 1.000 funcionários estabelecidos em 62 países. Tem a sua sede em Gland, Suiça.

A Comissão de Sobrevivência das Espécies e o Programa das Espécies

A Comissão de Sobrevivência das Espécies (CSE) é a maior das seis comissões da IUCN - formadas por voluntários - e integra 7.000 especialistas. A CSE assessora a IUCN e os seus membros sobre a grande variedade de aspectos técnicos e científicos da conservação das espécies e dedica-se a assegurar o futuro da diversidade biológica. A CSE contribui significativamente para os convénios internacionais que se ocupam da conservação da biodiversidade.

O Programa das Espécies da IUCN apoia as actividades da CSE e os Grupos de Especialistas individuais, além de pôr em prática iniciativas mundiais de conservação das espécies. É parte integrante da Secretaria da IUCN e conduz a sua acção a partir da sede internacional da IUCN em Gland, na Suiça. O Programa das Espécies inclui várias unidades técnicas que abarcam o Comércio da vida selvagem, a Lista Vermelha, Avaliações da biodiversidade da água doce (sediadas em Cambridge, Reino Unido) e a Iniciativa de avaliação da biodiversidade mundial (sediada em Washington DC, E.U.A.).

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas *

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN classifica as espécies de acordo com o seu risco de extinção . É uma base de dados onde se pode encontrar informação acerca do estado mundial e outros dados de referência sobre cerca de 40.000 espécies. O seu principal objectivo é identificar e documentar as espécies cuja conservação requer maior atenção e oferece um índice do estado da diversidade biológica.

Desconhece-se o número total de espécies do planeta; os cálculos variam entre 10 e 100 milhões, sendo 15 milhões de espécies o número em geral mais aceite. Actualmente conhecem-se 1,7 a 1,8 milhões de espécies.

O homem, directa ou indirectamente, é o principal causador de grande parte da diminuição das espécies. A destruição e degradação do habitat continua a ser a principal causa da diminuição das espécies, juntamente com as consabidas ameaças das espécies invasoras introduzidas, a colheita insustentável, a caça excessiva, a contaminação e as doenças. As alterações climáticas são consideradas cada vez mais como una ameaça séria.

A cada quatro anos produzem-se análises importantes da Lista Vermelha ; como as produzidas em 1996, 2000 e 2004. A Lista de 2006 foi publicada a 4 do mês corrente.

Todas as actualizações da Lista Vermelha da IUCN contribuem para a avaliação da biodiversidade à escala mundial. Trabalha-se para reavaliar o estado de todos os mamíferos (aproximadamente 6.000 espécies) e aves (aproximadamente 10.000 espécies) e para avaliar pela primeira vez todos os répteis (aproximadamente 8.000 espécies) e peixes de água doce (aproximadamente 10.000 espécies). A primeira avaliação mundial de todos os anfíbios (aproximadamente 5.000 espécies) completou-se em 2004.

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN é um esforço conjunto da IUCN e da sua Comissão de Sobrevivência das Espécies, BirdLife International, Centro para a Ciência da Biodiversidade Aplicada da Conservação Internacional, NatureServe e Sociedade Zoológica de Londres.


(compilado do sítio web da IUCN)

4.5.06

Legenda


E – Endémico
i – Introduzido
N – Nidificante; permanece na região apenas durante o período de nidificação
nN – Não-nidificante; permanece na região mas o local de nidificação situa-se fora da região
M – Migratório
O – Visitante incidental, podendo ser esperado ocasionalmente
P – Presente; o estado de estadia e nidificação são desconhecidos
p – País
R – Residente permanente
r - região

CITES I, CITES II, CITES III – Anexos I, II e III da CITES
CITES ( I ) … - populações de Angola excluídas do anexo referido

categorias IUCN da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas (Red List of Threatened Species)

… a propósito da lista siga esta hiperligação …

CR (Critically endangered) - Perigosamente ameaçado
DD (Data deficient) – Informação insuficiente
EN (Endangered) – Ameaçado
EW (Extinct in the wild) – Extinto em estado selvagem; sobrevive em cativeiro
EX – Extinto

[ 1994 Categories & Criteria (version 2.3) ]:
LR (Lower risk) – Baixo risco - não satisfaz nenhum dos critérios CR, EN e VU. Pode ser dividida em 3 categorias:
cd (Conservation Dependent) – Dependente de Conservação - taxa alvo de um programa específico cuja suspensão poderá resultar na sua classificação numa das categorias de ameaça, dentro de um período de cinco anos.
nt (Near Threatened ) – Quase ameaçado - não classificado como cd, mas que está perto de ser classificado VU.
lc (Least Concern) – Baixa Preocupação - não classificado como cd ou nt.


[ 2001 Categories & Criteria (version 3.1) ]:
LC (Least concern) – Baixa preocupação - não satisfaz nenhum dos critérios CR, EN e VU e NT.
Estas categorias são uma mera indicação. Pode dizer-se que as espécies assim classificadas não fazem parte da Lista Vermelha.
NE (Not evaluated) – Não avaliado
NT (Near threatened) – Quase ameaçado.
VU (Vulnerable) – Vulnerável
NL – Não listado pela IUCN (categoria da responsabilidade do editor)


última revisão: 4.06.2006