SEGUIDORES

29.3.06

Reserva Natural do Luando


Localização: Angola, províncias de Malanje e Bié.

Inicialmente estabelecida como reserva de caça em 16.04.1938, foi elevada à condição de Reserva Natural Integral em 11.12.1957

Área:
8.280 Km2

Limites Geográficos:
10 14’ a 11 c56’ Latitude Sul.
16 26’ a 18 04’ Longitude Este.

Limites Naturais:
N e E: rio Luando até ao limite S da Província
S: limites da Província entre os rios Cuanza e Luando
W: rio Cuanza até ao rio Luando

Caracterização:
A pluviosidade média anual é de 1350 mm e a temperatura ronda os 21,5° C;
a Reserva é dominada por dois tipos de vegetação: a floresta aberta e a savana com árvores e arbustos.

Fauna característica:

[ saber mais sobre a CITES]

Palanca-real, palanca-negra, ou palanca-preta-gigante, Hippotragus níger variani > Anexo I da CITES. (vd. Parque Nacional de Cangandala)
Songue, Kobus leche > Anexo II da CITES
Inhala, Tragelaphus spekii > Anexo III da CITES (populações de Angola excluídas)

a Reserva é conhecida como um paraíso de aves, dada a enorme variedade existente.


admário costa lindo

Parque Nacional de Cangandala

Localização: Angola, província de Malanje

A existência deste Parque é devida à necessidade de preservação da Palanca-real.
Estabelecido inicialmente como Reserva Natural Integral, em 25.05.1963, foi classificado como Parque Nacional em 25.06.1970.


Área
:
630 Km2

Limites Geográficos:
9 09’ a 10 02’ Latitude Sul
16 34’ a 16 52’ Longitude Este

Limites Naturais:
N e NE: rios Camifundi, Cuije e Caculo
S: rios Maubi, Candua e Camifundi
E e SW: rios Calulo e Cuije; Dumba Kicala; Picada Calamungia; Dumba Kicala; Maubi Calongo até aos rios Cuque e Lussa.

Caracterização:
O Parque apresenta uma pluviosidade média anual de 1.350mm e a temperatura ronda os 21,5º C;
prevalece a savana seca e a floresta aberta;
devido à escassez relativa de cursos de água permanentes, a vida selvagem desenvolve-se em volta das lagoas e charcos que se formam durante a época das chuvas.

Fauna característica:

[ saber mais sobre a CITES]

Palanca-real, palanca-negra, ou palanca-preta-gigante, Hippotragus níger variani > Anexo I da CITES.


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24.3.06

"Viva la Muerte"

"Uma hora diária de blogosfera é tão útil para a saúde intelectual como o exercício físico para a saúde do corpo, e deveria fazer parte das prescrições da medicina, senão da cidadania. Num dos blogues da minha lista de "favoritos", fui agora educadamente "acusado", a propósito de uma destas crónicas, de não saber nada de "artes tauromáquicas". Não sei. É mesmo uma das ignorâncias de que me orgulho, pois tão importante como aquilo que sabemos é aquilo que não sabemos. Não tenho, de facto, qualquer curiosidade acerca do indigno prazer, ainda por cima "artístico", obtido por conta do sofrimento alheio, no caso o de um animal como nós (talvez só um pouco mais corajoso e mais leal). "Que no quiero verla!", nem o sangue de Ignacio, "el bien nacido", nem o do touro”.

Manuel António Pina, Por Outras Palavras, Jornal de Notícias, 24.03.2006

No "Angola Haria" não haverá página para essas "artes" porque também eu sou um ignorante nessa matéria.

admário costa lindo

23.3.06

Reserva Parcial do Namibe


Localização: Angola, província do Namibe

Em 12.06.1957 foi-lhe estabelecido o regime de Reserva Parcial por período limitado, até 31-12-1959. Em 1960 foi classificada como Reserva Parcial.

Área: 4.450 Km2

Limites Geográficos:
15’ 09’’ a 16’ 16’’ Latitude Sul
12’ 01’’ a 12’ 44’’ Longitude Este

Limites Naturais:
N: Rios Bero e Cubal até ao rio Muol.
E: Rios Atchinque e Fingue até ao rio Curoca.
W: Linha da costa entre a foz dos rios Bero e Curoca.

Caracterização:
É uma área desértica, com enormes dunas de areia e escarpas montanhosas, com temperaturas que rondam os 20-30° C. A pluviosidade é escassa permitindo apenas a sobrevivência de espécies adaptadas ao deserto, sobressaindo a Welwitschia mirabilis.

A Reserva Parcial do Namibe e o Parque Nacional do Iona situam-se num território contínuo (Província do Namibe), são contíguos, partilham os mesmos ecossistemas (planície desértica, dunas, costa atlântica e Rio Curoca), apresentam os mesmos factores abióticos (grandes variações térmicas, fraca pluviosidade, os ventos ou garroa, a baixa altitude, as correntes e marés e a influência da corrente fria de Benguela) e sofrem a influência dos mesmos factores bióticos.
Pergunta-se: porquê, então, a sua existência em separado?
Resposta: apenas por motivos venatórios. Basta atentar nas designações inicias destas zonas protegidas.
Na génese da criação dos vários Parques e Reservas naturais, em Angola, sempre esteve a necessidade, compartilhada por governantes e classes abastadas, de existência de coutadas de caça. Era a forma de as populações locais não concorrerem com essa espécie de desporto. Chamaram-lhes Parques ou Reservas mas a Conservação nunca foi uma preocupação primeira dos seus criadores. Ainda hoje assim acontece, muito embora as mentalidades se modifiquem a pouco e pouco, comprovadamente por força de pressões de forças externas (as associações conservacionistas nacionais e internacionais) ou da própria Natureza (necessidade de reposição, tanto quanto possível, daquilo que o homem destruiu). Voltaremos a focar esta questão quando tratarmos do Parque Nacional da Quissama.

Sou de opinião que Angola e Namíbia já deveriam ter apresentado, à UNESCO, uma proposta conjunta no sentido da classificação da Welwitschia mirabilis e seu habitat como PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE.


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última revisão: 4.05.2006

Parque Nacional do Iona


Localização: Angola, província do Namibe

Estabelecido inicialmente como Parque Nacional de Caça, em 2.10.1937, passou a designar-se Parque Nacional do Iona em 26.12.1964.

Área: com 15.150 Km2, é o maior dos Parques Nacionais de Angola.

Limites Geográficos:
15 44’ a 17 16’ Latitude Sul
11 44’ a 13 14’ Longitude Este

Limites Naturais:
N: Rio Curoca.
S: Rio Cunene.
E: Rio dos Elefantes.
W: Linha da costa entre os rios Curoca e Cunene.

Caracterização:
A altitude do parque varia entre o nível do mar, junto à costa, e os 800m nos montes Tchamalinde, no Posto do Iona.
Na zona costeira predominam as dunas activas, com alguma flora herbácea e arbustiva; a zona central é dominada pela planície aberta, com vegetação característica da anhara, herbáceas vivazes, xerófitas e savana de arbustos rasteiros; nos substratos de cascalho solto e fino do deserto do Namibe encontra a Welwitschia mirabilis o seu habitat natural.
A temperatura oscila entre os 20 e os 30º C. com grandes variações térmicas.
A pluviosidade média anual varia entre os 100 e os 500mm, aumentando da costa para o interior e atingindo o seu máximo na fronteira oriental. Possui trinta e uma fontes naturais, oito das quais fornecem água permanente.
O parque alberga mais de uma centena e meia de espécies de aves. As baías costeiras, bem como os rios Curoca e Cunene, favorecem a existência de uma avifauna aquática muito rica: mais de meia centena de espécies existentes representam cerca de 40% da totalidade das espécies aquáticas do país.
O Parque Nacional do Iona é de grande importância conservacionista estratégica: o seu território, juntamente com o Parque da Costa dos Esqueletos e o Parque Nacional Namib-Naukluft, na Namíbia, constituem um bloco contínuo de 1.200 km de costa atlântica. A sua importância torna-se ainda mais evidente se lhe adicionarmos a área da Reserva Parcial do Namibe.
A caça desregrada praticada pelas populações famintas, mas também por oportunistas caçadores de troféus, consentida pela situação de guerra civil prolongada a que o país esteve submetido, provocou graves danos ao Parque, alguns deles irreparáveis. Não existem dados concretos actualizados sobre a biodiversidade e o estado de conservação, nomeadamente no que se refere ao rinoceronte-preto, havendo rumores de que este mamífero tenha sido dizimado, bem como outra fauna do parque.


Fauna e Flora características *
[ » Legendas ]

FLORA
Acácia, espinheiro(a), mungonde: Acacia etebaica; Acacia robynsiana – LR; Faidherbia albida syn. Acacia albida [ 1 2 3 ] Capim-maçaroca, Aristida spp. – NL Casuarina, Casuarina spp. - i – NL Capim-dos-bosquímanos, Stipagrostis spp. – NL Cedro-salgado, Tamarix spp. - NL Imbondeiro, ~bondo, Adansonia digitata – NL Mirra, Commiphora spp. – NL Mopane, [ 1 2 ] Colophospermum mopane - NL Muriangombe, árvore-de-contas, [ 1 2 ] Maerua angolensis = Moerua a. syn. Maerua arenicola - NL Welwitschia, tombwa (tumboa), Welwitschia mirabilis - NL - CITES II

FAUNA

Aves

Abetarda-de-ludwig, Neotis ludwigii - R - LC - CITES II Abetarda-de-rüppell, Eupodotis rueppellii - R - LC - CITES II Abutre-de-cabeça-branca, Trigonoceps occipitalis syn. Aegypius o. - R – LC - CITES II Abutre-real, Torgos tracheliotus syn. Aegypius t. - R - VU - CITES II Águia-fulva, Aquila rapax - P - LC - CITES II Águia-marcial, Polemaetus bellicosus - P - LC - CITES II Águia-preta, Aquila verreauxii - P - LC - CITES II Alcaravão-do-cabo, Burhinus capensis - P - LC Alcatraz-do-cabo, Morus capensis syn. Sula c. - nN - VU Alcatraz-pardo, Sula leucogaster - P - LC Alfaneque, Falco biarmicus - P - LC - CITES II Andorinha-de-angola, Hirundo angolensis - Ep Pr - LC Andorinhão-de-bradfield, Apus bradfieldi - R - LC Andorinhão-das-barreiras, Apus horus toulsoni - N - LC Avestruz, [ 1 2 ] Struthio camelus - R - LC - CITES ( I ) Bicos-de-lacre: Bico-de-lacre-cinzento-de-angola, Estrilda thomensis - E - NT, Bico-de-lacre-comum, Estrilda astrild angolensis - E - NT - CITES ( III ) Calau-de-monteiro, Tockus monteiri - R - LC Capota, Numida meleagris - R - LC Cegonha-preta, Ciconia nigra - P - LC - CITES II Chasco-dos-hereros, Namibornis herero - E - LC Chasco-do-karoo, Cercomela schlegelii - R - LC Chasco-pálido, Cercomela tractrac - R - LC Corredor-de-burchell, Cursorius rufus - P - LC Corredor-de-duas-golas, Rhinoptilus africanus syn. Cursorius a., Smutsornis a. - P - LC Corredor-de-temminck, Cursorius temminckii - R - LC Coruja-do-capim, Tyto capensis syn. T. longimembris - R - LC - CITES II Coruja-das-torres, Tyto alba - P - LC Corvo-do-cabo, Corvus capensis - P - LC Corvo-comum, Corvus corax - R - LC Corvo-malhado, Corvus albus - P - LC Corvo-marinho-africano, Phalacrocorax africanus - R - LC Corvo-marinho-dos-baixios, Phalacrocorax neglectus - P – EN Corvo-marinho-do-cabo, Phalacrocorax capensis - P - NT Corvo-marinho-coroado, Phalacrocorax coronatus - P - NT Corvo-marinho-de-faces-brancas, Phalacrocorax carbo syn. P. lucidus - R - LC Cotovia-das-dunas, Certhilauda erythrochlamys syn. Calendulauda e., Certhilauda (Calendulauda) barlowi - R - LC Cotovia-da-namíbia, Ammomanes grayi syn. Ammomanopsis g. - R - LC Cotovia-de-stark, Eremalauda starki syn. Spizocorys s. - R - LC Estorninho-de-asa-pálida, Onychognathus nabouroup - P - LC Felosa-barrada, Camaroptera fasciolata syn. Calamonastes fasciolatus - R - LC Flamingo-comum, Phoenicopterus ruber syn. P. roseus, Phoeniconaias r., Phoenicoparrus r. - N - LC - CITES II Flamingo-pequeno, Phoenicopterus minor syn. Phoeniconaias m., Phoenicoparrus m. - R - NT - CITES II Francolim-de-hartlaub, Francolinus hartlaubi syn. Pternistis h. - R - LC Fragata-de-ascensão, Fregata aquila - P - VU Fuinha-do-deserto, Cisticola aridulus - P - LC Gaivina-árctica, Sterna paradisaea - M - LC Gaivina-de-asa-branca, Chlidonias leucopterus - P - LC Gaivina-de-bico-amarelo, Sterna bergii syn. Thalasseus b. - M - LC Gaivina-de-bico-preto, Sterna nilotica syn. Gelochelidon n. - nN - LC Gaivina-de-bico-vermelho, Sterna caspia syn. Hydroprogne c. - M - LC Gaivina-comum, Sterna hirundo - nN - LC Gaivina-da-damaralândia, Sterna balaenarum - N - NT Gaivina-de-faces-pretas, Chlidonias hybrida - M - LC Gaivina-de-kerguelen, Sterna virgata - M - NT Gaivina-pequena, Sterna albifrons - M - LC Gaivina-preta, Chlidonias niger - M - LC Gaivota-de-asa-escura, Larus fuscus - M - LC Gaivota-de-cabeça-cinzenta, Larus cirrocephalus - P - LC Gaivota-dominicana, Larus dominicanus syn. L. vetula - M - LC Gaivota-de-hartlaub, Larus hartlaubii - P - LC Gaivota-pequena, Larus minutus - M - LC Gaivota-de-sabine, Larus sabini, syn. Xema s. - M - LC Garajau-comum, Sterna sandvicensis syn. Thalasseus s. - M - LC Garajau-real, Sterna maxima syn. Thalasseus maximus - P - LC Grifo-de-dorso-branco, Gyps africanus - P - LC - CITES II Guincho, Larus ridibundus - M - LC Inseparáveis-de-angola, Agapornis roseicollis catumbella syn. Psittacula r. - Ep Pr - LC Jabiru-africano, Ephippiorhynchus senegalensis syn. Mycteria s. - P - LC - CITES ( III) Marabu-africano, Leptoptilos crumeniferus - P - LC - CITES ( III ) Marreca-de-bico-vermelho, Anas erythrorhyncha - P - LC Marreco-do-cabo, Anas capensis - P - LC - CITES ( III ) Melro-das-rochas-de-dedos-curtos, Monticola brevipes syn. M. pretoriae - P - LC Mergulhão-serpente, Anhinga rufa - R - LC Mocho-barrado, Glaucidium capense - P - LC - CITES II Noitibó-do-natal, Caprimulgus natalensis syn. C. ngamiense, C. scheffleri - P - LC Ostraceiro-preto-africano, Haematopus moquini - P - NT Papagaio-de-rüppell, Poicephalus rueppellii - R - LC - CITES II Pato-de-bico-amarelo, Anas undulata - nN - LC Pato-de-crista, Sarkidiornis melanotos - P - LC - CITES II Pato-preto-africano, Anas sparsa - nN - LC Pelicano-branco, Pelecanus onocrotalus - P - LC Pelicano-cinzento, Pelecanus rufescens - P - LC Peneireiro-de-olho-branco, Falco rupicoloides - P - LC - CITES II Peneireiro-das-torres, Falco naumanni - M - VU - CITES II Picanço-palrador, Lanioturdus torquatus - P - LC Pinguim-do-cabo, Spheniscus demersus - nN - VU - CITES II Rabijunco-de-bico-amarelo, Phaethon lepturus - R - LC Rola-do-cabo, Streptopelia capicola - P - LC Rola-rabilonga, Oena capensis - P - LC - CITES ( III ) Rouxinol-do-mato-do-kalahari, Erythropygia paena syn. Cercotrichas p. - R - LC Salta-pedras, Achaetops pycnopygius syn. Chaetops p. - R - LC Sarro-africano, Netta erythrophthalma - P - LC Secretário, Sagittarius serpentarius - P - LC Tartaranhão-pálido, Circus macrourus - P - NT - CITES II Zaragateiro-de-faces-nuas, Turdoides gymnogenys - R - LC.

Mamíferos
Bambis:** Bambi-comum, Sylvicapra grimmia– LR/lc´, Bambi-de-fronte-negra, Cephalophus Nigrifrons – LR/nt Cabra-de-leque, Antidorcas marsupialis angolensis - LR/cd Caxine, Madoqua kirkii - LR/lc Chacal-listrado, Canis adustus - LC Chacal-de-dorso-negro, Canis mesomelas - LC Chita, Acinonyx jubatus - VU - CITES I Conca, Oreotragus oreotragus - LR/cd Dromedário, Camelus dromedarius - i Elefante-africano, Loxodonta africana - VU - CITES I Gineta-angolana, Fimba, Genetta angolensis- LR/lc Guelengue, Oryx gazella blainei - LR/cd Gulungo, Tragelaphus scriptus - LR/lc Gunga, Taurotragus oryx syn. Tragelaphus o. - LR/cd Hiena-listada, Hyaena brunnea syn. Hyaena hyaena - LR/nt Hiena-malhada, Hyaena crocuta syn. Crocuta c. - LR/cd Impala, Aepyceros melampus - LR/cd Javali-africano, Phacochoerus africanus - LR/lc Leão, Panthera leo - VU - CITES II Leopardo, Panthera pardus - LC - CITES I Lince-do-deserto, Caracal caracal syn. Lynx c. - LC - CITES II Mabeco, Lycaon pictus - EN Pacassa, Syncerus caffer - LR/cd Rinoceronte-preto, Diceros bicornis - CR - CITES I Suricata, Suricata suricatta - LR/lc Olongo, Tragelaphus strepsiceros - LR/cd Pangolim-do-cabo, Manis temminckii - LR/nt - CITES II Punja, Raphicerus campestris - LR/lc Quaga***, Equus quagga - EX Raposa-do-cabo, Vulpes chama - LC Sexa, Cephalophus monticola - LR/lc - CITES II Urso-formigueiro, Orycteropus afer - LC Zebra-da-montanha, Equus zebra hartmannae - EN - CITES II Zebra-da-planície, Equus burchelli antiquorum - LC

* Nesta lista não está contemplada a fauna marinha, uma vez que as águas oceânicas não estão incluídas no Parque. Por outro lado aparecem aqui várias espécies de aves que pouco são vistas em terra, uma vez que permanecem no mar alto a maior parte da sua vida. Servem-se da costa para poiso e nidificação (algumas, visto que outras nidificam fora da região) pelo que são inseridas na listagem.

** Não confundir com o bambi de Walt Disney, na verdade uma cria de veado-da-virgínia, Odocoileus virginianus.

*** O burro-do-mato, nome que a população local dava à quaga, foi considerado como extinto em 1896. No entanto há quem garanta, localmente, que era ainda visto nas margens do Cunene para além de meados do século passado.

admário costa lindo


última revisão: 6.02.2007

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Fontes taxonómicas e outras

[ » Bibliografia]

African Bird Club
BirdLife International
CITES
Estermann, Pde Carlos (3)
ITIS
IUCN 2006
Nature World Wide
Welwitsch, Frederico (1) .

22.3.06

estão a ferir o Nosso Pulmão

O Angola Haria também serve para isto:

“O congresso brasileiro vota agora um Projeto de Lei 4776/05, que reduzirá a Floresta Amazônica a 50% do seu tamanho.

Esta petição tomará 3 MINUTOS, mas, por favor, ponha seu nome embaixo da lista e envie.

O setor que querem desmatar representa 4 vezes o tamanho de Portugal e seria utilizado principalmente para a agricultura e pastagens para o gado.

Toda a madeira deve ser vendida nos mercados internacionais por grandes sociedades multinacionais sob a forma de tábuas.

O fato é que o solo da floresta amazônica é inútil sem a floresta. Ele é muito ácido e a região é sujeita a freqüentes inundações.

Atualmente, mais de 160 000 km2, desmatados para esse mesmo fim estão abandonados e deram início a um processo de desertificação.

O desmatamento e o tratamento da madeira em tal escala liberam na atmosfera quantidades enormes de carbono, acentuando assim o efeito estufa e as mudanças climáticas.

Não podemos deixar passar.”



de uma mensagem que circula na Internet
crédito das fotos: http://www.lbaconferencia.org/port/press_images.htm ac.
7.03.2006

21.3.06

A Génese


« ... Deus disse: "Que a terra produza toda a espécie de seres vivos: animais domésticos, animais selvagens e todos os bichos, conforme as suas diferentes espécies." E assim aconteceu.

Deus criou todas as espécies de animais selvagens, de animais domésticos e todos os bichos. E achou que todos eram coisas boas.

Deus disse ainda: "Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança. Que ele tenha poder sobre os peixes do mar e as aves do céu; sobre os animais domésticos e selvagens e sobre todos os bichos que andam sobre a terra." Deus criou então o ser humano à sua imagem; criou-o como verdadeira imagem de Deus. E este ser humano criado por Deus é o homem e a mulher.

Deus abençoou-os desta maneira: "Sejam férteis e cresçam; encham a terra e dominem-na; dominem sobre os peixes do mar e as aves do céu e sobre todos os animais que andam sobre a terra."

Deus continuou: "Dou-vos todas as plantas que produzem semente e que existem em qualquer parte da terra e todas as árvores de fruto, com a sua semente própria. É isso que devem comer.

Dou todas as verduras como alimento aos animais e aves, a todos os seres vivos que andam sobre a terra." E assim aconteceu. »
[1]

Há muito quem gaste a vida no apregoar deste texto, de cor, sem lhe tomar o sentido.

Não, não foi bem como se diz acima, o que aconteceu. Por obra e graça do homem.

O que aconteceu foi que o tal homem "criado à verdadeira imagem de Deus" tomou-se, ele próprio, por Deus, mas um deus mentecapto.

O que aconteceu foi que o tal homem confundiu "dominar" com "destruir".

O que aconteceu foi que o tal homem, na sua imensa sapiência balofa, não entendeu ainda, milénios depois de lhe ter sido concedida inteligência, que destruindo a Natureza se destrói a si mesmo.

E o pior é que insiste.


admário costa lindo
__________

[1]
Génesis. Bíblia Sagrada, Difusora Bíblica (Franciscanos Capuchinhos), Lisboa, 1993.